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Saiba mais sobre os medicamentos por via oral para o diabetes

Conhecidos como antidiabéticos orais, os comprimidos que ajudam a controlar o diabetes tipo 2 são utilizados em conjunto com outras medidas para combater a doença, como a mudança de hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos. Em alguns casos, os comprimidos também são utilizados em conjunto com a aplicação de insulina.

Mas por que alguns portadores de diabetes tipo 2 fazem uso de medicamentos via oral e outros não? Em primeiro lugar, as medidas utilizadas para controlar os níveis de glicemia são fruto de uma decisão médica após análise do quadro clínico e do perfil do paciente.

Muitas vezes, de início, as medidas para o controle do diabetes são apenas as mudanças de hábitos alimentares, o abandono do sedentarismo e o controle rígido das taxas de glicemia. Quando tais medidas são insuficientes, o médico pode passar a prescrever a medicação.

É fundamental que o pâncreas do paciente ainda produza certa quantidade de insulina para que remédios por via oral possam ser prescritos pelo médico. Afinal, tais medicamentos agem para estimular tal produção ou para facilitar a absorção da glicose pelo organismo.

Quando o controle das taxas de glicemia se torna mais difícil, o médico pode prescrever os medicamentos via oral em conjunto com a aplicação de insulina de ação lenta. Também há casos em que mais de um medicamento é utilizado. Esta medida é tomada para aproveitar da melhor forma possível a ação dos remédios no organismo.

São inúmeros os medicamentos à disposição no mercado, com variadas maneiras de agir no organismo. Apenas o médico é capaz de definir o que melhor se encaixa com as suas necessidades.

E vale lembrar que variados efeitos colaterais podem ser notados com o uso de medicamentos por via oral, entre eles o aumento do risco de problemas cardíacos. Por isso, é fundamental o acompanhamento constante do médico durante o tratamento.

Também é fundamental a disciplina e a disposição do paciente quanto aos horários de tomar a medicação e da medição da taxa de glicemia. Vale lembrar ainda que a utilização de tais medicamentos obrigatoriamente deve seguir acompanhada das mudanças de hábito tão citadas na campanha “Diabetes: Mude Seus Valores”. Ou seja, dieta saudável e exercícios físicos regulares.

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Programa ‘Bem Estar’ tira dúvidas sobre o diabetes e cita o perigo da gordura abdominal

O programa “Bem Estar”, da Rede Globo, dedicou na última segunda-feira toda sua edição ao tema diabetes. Com a participação de endocrinologistas renomados, o programa abordou vários aspectos da doença que também vem sendo alertados pela campanha “Diabetes: Mude Seus Valores”.

A necessidade de uma reeducação alimentar (a maneira como você se relaciona com as refeições), da adoção de exercícios  físicos e a atenção ao diagnóstico precoce foram temas muito abordados no “Bem Estar”. O programa deixou claro também que é um mito acreditar que apenas o grande consumo de açúcar causa o diabetes. O importante para evitar a doença é evitar o ganho de peso, a vida sedentária e ficar atento a fatores como genética (parentes próximos diabéticos).

Clique aqui e assista ao programa

Dentro destas abordagens, ficou claro que o ganho de gordura abdominal é um dos grandes fatores de risco para o surgimento do diabetes tipo 2. “Ganhar peso, em especial nesta área abdominal, pode levar ao diabetes”, afirmou o doutor Alfredo Halpern.

Por falar na campanha “Diabetes: Mude Seus Valores”, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o programa mostrou também uma importante ação do projeto: a presença de artistas-esportistas nas ruas alertando a população sobre a necessidade de atividades físicas.

Com o auxílio de uma fita métrica, voluntários mediram a circunferência abdominal e foram informados se estão ou não em grupos de risco. Vale lembrar que, independentemente de qualquer condição física ou genética, todas as pessoas a partir dos 40 anos devem fazer exames periódicos para se prevenir do diabetes.

Bastante amplo e abrangente, o programa alertou também sobre a necessidade do controle da doença a fim de evitar complicações de saúde, como problemas nos rins, nos olhos (retinopatia) e membros inferiores (pé diabético).

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Diabético deve mudar os hábitos para se prevenir da retinopatia

Se você tem diabetes, em especial se é portador da doença há muitos anos, deve redobrar os cuidados quanto ao surgimento da retinopatia diabética.

Parar de fumar, passar a fazer atividades físicas regularmente e adotar uma dieta saudável e balanceada são medidas fundamentais para evitar o surgimento ou o agravamento da retinopatia. Também é necessário tomar com disciplina os medicamentos voltados para o controle do diabetes e de outros problemas de saúde, como hipertensão ou colesterol elevado.

A retinopatia aparece por conta do aumento dos níveis de glicose nos pequenos vasos sanguíneos que irrigam a parede da retina. As lesões provocadas pela doença são definitivas e podem levar à cegueira. Porém, o diagnóstico precoce é capaz de controlar o avanço e garantir que o paciente mantenha a saúde da visão.

Cada vez mais, o endocrinologista (médico que trata o diabetes) deve manter uma fina sintonia com o oftalmologista (médico que irá realizar os exames capazes de detectar a retinopatia). Afinal, todo paciente diabético deve fazer consultas regulares ao oftalmologista, em especial os que convivem com a doença há mais de 25 anos.

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Glicosímetro é aliado do diabético, mas exige cuidados para manter a precisão

Grande aliado dos portadores de diabetes mellitus, em especial os insulino-dependentes, o glicosímetro propicia uma medição segura da taxa de glicemia ao longo do dia. Com o advento e a modernização frequente de tal aparelho, houve melhora significativa na qualidade de vida do indivíduo com diabetes.

Por meio das taxas medidas pelo glicosímetro, o paciente diabético pode acertar com segurança a dosagem de insulina a ser utilizada no dia-a-dia. Desde momentos de jejum quanto antes e depois das refeições ou na prática de atividades físicas.

Porém, é necessário atenção com algumas dicas e cuidados para que o glicosímetro não passe de aliado a vilão. A confiabilidade do fabricante, o uso correto do aparelho e de seus acessórios são imprescindíveis para evitar medidas incorretas da taxa de glicose.

Também conhecidos como “sistemas portáveis de monitorização da glicose”, os glicosímetros leem a concentração de glicose em uma amostra de sangue obtida por meio da punção dos dedos das mãos. Tal amostra é conhecida como “sangue capilar”.

O pequeno furo no dedo é feito por uma lanceta, e o sangue recolhido é depositado em uma fita reagente. Tal fita é inserida no glicosímetro, que consegue ler a taxa de glicose com bastante precisão. São toleradas pequenas variações na precisão, mas que devem respeitar especificações internacionais.

É preciso muita atenção com a qualidade das fitas reagentes. Confiabilidade do fabricante, prazo de validade e armazenamento correto são cuidados indispensáveis. A não observância de um destes fatores pode comprometer a leitura do glicosímetro e levar a medidas erradas por parte do diabético.

O paciente também deve observar cuidados importantes, como lavar bem as mãos antes de fazer a medição. Afinal, restos de alimentos ou corantes podem se misturar à fita reagente e alterar o resultado.

O uso de alguns medicamentos também pode alterar a análise do glicosímetro, por isso é interessante informar o médico quando fizer uso de outras medicações.

Infelizmente, há relatos recentes de glicosímetros cujos resultados são pouco confiáveis e ainda assim foram distribuídos à população pelo poder público. É muito importante conversar com seu médico a respeito das marcas mais confiáveis e, caso seja do seu interesse, procurar por elas nos postos de saúde.

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Aplicativos auxiliam diabéticos na manutenção de uma dieta saudável

O cuidado com a nutrição entre os portadores de diabetes é fundamental e, por isso, deve ter como foco o preparo de pratos individualizados e práticos. O plano alimentar do diabético deve se concentrar nas necessidades nutricionais e no estilo de vida a fim de alcançar bons resultados clínicos e metabólicos.

Neste sentido, aliar as orientações do nutricionista ao uso de aplicativos de nutrição disponíveis para tablets, Iphones e androids é uma medida que pode ajudar na continuidade do plano nutricional.

Tais aplicativos permitem, por exemplo:

– acessar um banco de dados de grupos e tabelas nutricionais, auxiliando na substituição de alimentos;

– auxílio na contagem de carboidratos;

– simular as refeições antes do consumo para orientar as decisões;

– incluir informações sobre novos alimentos fornecidos pelo nutricionista;

– alertar para os horários das refeições;

– envio dos registros para avaliação do profissional durante a consulta de nutrição.

No mundo atual, repleto de atividades e “correria”, o uso de aplicativos com foco na nutrição tem sido cada vez mais recomendado. Um dos pontos positivos do uso desta tecnologia, citado por profissionais, tem sido o estímulo contínuo proporcionado pela ferramenta junto ao paciente.

Alguns aplicativos bastante utilizados são: Dieta e Saúde, Avanutri, Nutrabem e Tecnonutri. Porém, converse com seu médico e/ou nutricionista a fim de avaliar a utilização de tal ferramenta, assim como a que melhor se encaixa com o seu perfil.

E tenha em mente que tais aplicativos jamais devem substituir o contato direto com os profissionais da saúde. Eles devem ser encarados como ferramentas que facilitam e estimulam a manutenção da dieta saudável.

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Saiba como agir quando ocorre a hipoglicemia

Quando a taxa de glicose no sangue fica muito baixa, seja por conta de doses elevadas de insulina e/ou remédios, seja por alimentação inadequada ou exercícios físicos em excesso, ocorre a crise de hipoglicemia.

Os sintomas são muito claros e facilmente reconhecidos por portadores de diabetes: fome, tremores, suor, sensação de fraqueza, confusão mental, palpitação do coração… Muitas vezes, a simples ingestão de um alimento com açúcar resolve a crise.

Porém, há ocasiões que exigem cuidados, já que a hipoglicemia pode fazer com que a pessoa perca os sentidos e que o quadro se agrave.

Se a pessoa estiver consciente e pedir auxílio, você pode oferecer uma colher de sopa rasa de açúcar com água, um copo pequeno de refrigerante não dietético ou de suco de laranja e até mesmo três balas de caramelo.

Caso a pessoa perca os sentidos ou mesmo fique zonza, é desaconselhável oferecer alimentos por conta do risco de sólidos irem para o pulmão. Nestes casos, é importante injetar o glucagon, um hormônio de ação oposta ao da insulina (ou seja, que aumenta o açúcar no sangue).

Recomenda-se que todo diabético possua sempre por perto uma ampola do glucagon. No entanto, caso a pessoa não possua o hormônio, pode-se oferecer com cuidado um pouco de açúcar na mucosa das bochechas.

Para evitar a hipoglicemia, não deixe de fazer o monitoramento constante do nível de glicose no sangue. O problema começa a ocorrer quando a glicemia fica abaixo de 60mg/dl.

À noite, antes de deitar, uma boa medida é fazer um lanche para evitar a hipoglicemia noturna. Pão integral com presunto e queijo é uma sugestão interessante por conter carboidratos e proteínas.

Também é importante evitar exercícios físicos vigorosos sem acompanhamento médico, e o consumo de bebidas alcóolicas.

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Confira dicas de atividades físicas que auxiliam no controle de diabetes

Sabe-se que praticar exercícios físicos regularmente é fundamental para o controle de diabetes e de outras condições associadas, como a obesidade e a hipertensão. E o mais importante é que muitas dessas atividades podem ocorrer em meio às tarefas diárias. Por exemplo: subir escadas, cuidar do jardim, caminhar até o trabalho ou mesmo dançar são exemplos de atividades físicas que trazem benefícios ao organismo.

O importante é adotar uma rotina. Para garantir melhorias, as atividades físicas devem ser realizadas por 40 a 60 minutos, de três a quatro vezes por semana.

Já a prática esportiva moderada é de fato ainda mais recomendada. Andar rapidamente, pedalar, nadar ou fazer hidroginástica são boas sugestões.

Mas, atenção. Antes de adotar a prática esportiva, é fundamental consultar o médico que acompanha o tratamento de diabetes. E, se você tiver mais de 40 anos, for hipertenso ou obeso, também deve consultar um cardiologista antes de começar a se exercitar.

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Exames e testes

Um exame conhecido como Glicemia de Jejum é o mais utilizado para medir o nível de glicose no sangue e diagnosticar o diabetes. Trata-se de um exame do sangue venoso e é realizado após o paciente passar ao menos 8 horas sem se alimentar.

No dia anterior ao exame e até o início do jejum, o indivíduo deve manter a alimentação normal. Porém, é recomendado evitar a ingestão de álcool e de cafeína, assim como a prática de exercícios físicos intensos. É importante informar o médico sobre a ingestão de remédios no período, já que muitos medicamentos podem interferir nos resultados. E, claro, não se deve fumar durante o período que antecede o começo do jejum até a realização do exame.

Se a taxa de glicose no sangue em jejum não for a adequada – 100 -125 mg/dl -, o paciente é portador de glicemia de jejum alterada (pré-diabetes).

Valores de glicemia de jejum maiores a partir de 126 mg/dl, repetidos em uma nova amostra, confirmam o diagnóstico de Diabetes.

Neste caso, pode se tornar necessário a realização de um exame conhecido como Teste Oral de Tolerância à Glicose.

O Teste Oral de Tolerância à Glicose (também conhecido como Curva Glicêmica) é feito da seguinte maneira: a pessoa com suspeita de diabetes ingere 75g de glicose diluída em água. Após duas horas de espera, é feita a coleta de sangue para medir a taxa de glicose. Se o resultado for igual ou superior a 200mg/dl (miligramas por decilitro), o indivíduo é considerado portador de diabetes. Se a glicemia estiver entre 140mg/dl e 199mg/dl, então o diagnóstico é de pré-diabetes.

Há também o Teste Oral para Gestantes, importante para todas as mulheres grávidas acima de 25 anos – mesmo que não obesas e sem histórico de diabetes na família. Este exame é realizado entre a 24ª e a 28ª semana de gestação e consiste na ingestão oral de uma sobrecarga de glicose.

 

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Diagnóstico

O diagnóstico do diabetes é bastante simples e é obtido por meio de exames práticos e de rápido resultado. Basta procurar um médico de sua confiança ou uma unidade de saúde para que seja medida a taxa de glicose no sangue.

É importante lembrar que, além de diabetes, os exames também detectam o pré-diabetes – termo utilizado para denominar os pacientes com risco potencial de desenvolver a doença.

Em geral, os exames e testes diagnosticam a presença de diabetes quando a taxa de glicose no sangue em jejum está igual ou superior a 126mg/dl (miligramas por decilitros). Se o índice estiver entre 100mg/dl e 125mg/dl, há a presença de pré-diabetes. Mas é importante lembrar que apenas um médico pode apontar tal diagnóstico com precisão e que apenas um exame pode não ser conclusivo.

Como é fundamental descobrir o diabetes o quanto antes e muitos sintomas demoram para ser percebidos, as pessoas com as seguintes características devem fazer os exames preventivamente:

– Estar acima dos 45 anos de idade;

– Estar acima do peso;

– Mulheres com histórico de diabetes gestacional ou dado à luz uma criança com mais de 4kg;

– Estar com altos níveis de colesterol e triglicérides, assim como apresentar hipertensão arterial (pressão alta);

As mulheres também devem fazer os testes para verificar a presença de diabetes gestacional, em especial entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez.