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Combata a gordura abdominal para evitar o diabetes

O acúmulo de gordura abdominal, a famosa “barriguinha” ou “pneu” é inimiga da vida saudável. Como o assunto por aqui é diabetes, é importante deixar bem claro que tal tipo de gordura acumulada na região do abdome é grande responsável pelo surgimento do diabetes tipo 2.

Ou seja, a gordura abdominal prejudica o funcionamento do pâncreas, fazendo com que o corpo perca a capacidade de eliminar o excesso de açúcar no sangue.

Hoje em dia, os médicos calculam que o risco do desenvolvimento do diabetes é maior em mulheres com mais de 80cm de circunferência abdominal. Já entre os homens esta medida é de 94cm.

Para evitar o acúmulo de gordura na região do abdome, é fundamental a aliança entre dois hábitos: a prática de exercícios físicos e, claro, uma alimentação saudável. É o que reforça a campanha “Diabetes: Mude Seus Valores”, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Conforme mostrou pesquisa da Sociedade em parceria com o Ibope, a maioria das pessoas ainda acredita – erroneamente – que o diabetes é causado pelo consumo excessivo de açúcares.

Na verdade, a obesidade, aliada a fatores genéticos, são os maiores responsáveis pelo surgimento do diabetes tipo 2, que atinge milhões de pessoas no Brasil.

Combater a gordura abdominal, portanto, é passo fundamental não apenas para evitar o diabetes, como também manter a doença sob controle entre os que já são portadores.

Um prato equilibrado, com verduras, legumes, grãos e carnes grelhadas é um grande aliado no combate à gordura abdominal. Evitar o açúcar e alimentos muito gordurosos, além da prática de exercícios físicos regularmente também são medidas fundamentais.

Se você está com dificuldade para combater o acúmulo de gordura abdominal, procure ajuda de um endocrinologista e/ou nutricionista. Evite dietas sem acompanhamento médico, assim como a prática de exercícios intensos sem acompanhamento de um profissional.

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Verão pode ser aliado no combate ao diabetes. Mexa-se!

O verão é um pesadelo para os gulosos e os sedentários! Afinal, fica mais difícil arranjar desculpas para adiar a maior necessidade do controle adequado do diabetes: a mudança de valores! Ou seja, abandonar o sedentarismo e passar a adotar uma dieta leve e equilibrada são medidas obrigatórias.

Aproveite as temperaturas mais quentes para abandonar de vez os pratos gordurosos e os doces, ambos de difícil digestão e muito ruins para o bom controle da taxa de glicemia. Saladas, legumes e frutas da estação, em conjunto com carnes leves grelhadas são uma ótima pedida para o verão (e para o controle do diabetes!).

Claro que o consumo de carboidratos não precisa ser abandonado, mas lembre-se de preferir as massas integrais e de comer tais nutrientes com moderação. Havendo possibilidade, consulte um nutricionista e aproveite para aprender a contagem de carboidratos, fundamental para possibilitar uma dieta mais variada e saudável.

Quanto aos exercícios físicos, o importante também é saber dosá-los. Se você está começando a abandonar o sofá e a televisão, adote caminhadas leves, passeios de bicicleta ou algumas braçadas na piscina, sem exageros. Aos poucos, em especial após conversar com seu médico, vá intensificando os exercícios.

Já os iniciados e devidamente orientados pelo médico (nutricionista e treinador com experiência em atletas diabéticos são recomendados) pode aproveitar o tempo bom para a prática de corridas de rua ou longos passeios de bicicleta.

O importante é não ficar parado, e muito menos se entregar ao desânimo. O controle do diabetes pode ser sinônimo de mudança para hábitos que tragam mais alegria, contatos sociais e satisfação pessoal. Mude seus valores!

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Programa ‘Bem Estar’ tira dúvidas sobre o diabetes e cita o perigo da gordura abdominal

O programa “Bem Estar”, da Rede Globo, dedicou na última segunda-feira toda sua edição ao tema diabetes. Com a participação de endocrinologistas renomados, o programa abordou vários aspectos da doença que também vem sendo alertados pela campanha “Diabetes: Mude Seus Valores”.

A necessidade de uma reeducação alimentar (a maneira como você se relaciona com as refeições), da adoção de exercícios  físicos e a atenção ao diagnóstico precoce foram temas muito abordados no “Bem Estar”. O programa deixou claro também que é um mito acreditar que apenas o grande consumo de açúcar causa o diabetes. O importante para evitar a doença é evitar o ganho de peso, a vida sedentária e ficar atento a fatores como genética (parentes próximos diabéticos).

Clique aqui e assista ao programa

Dentro destas abordagens, ficou claro que o ganho de gordura abdominal é um dos grandes fatores de risco para o surgimento do diabetes tipo 2. “Ganhar peso, em especial nesta área abdominal, pode levar ao diabetes”, afirmou o doutor Alfredo Halpern.

Por falar na campanha “Diabetes: Mude Seus Valores”, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o programa mostrou também uma importante ação do projeto: a presença de artistas-esportistas nas ruas alertando a população sobre a necessidade de atividades físicas.

Com o auxílio de uma fita métrica, voluntários mediram a circunferência abdominal e foram informados se estão ou não em grupos de risco. Vale lembrar que, independentemente de qualquer condição física ou genética, todas as pessoas a partir dos 40 anos devem fazer exames periódicos para se prevenir do diabetes.

Bastante amplo e abrangente, o programa alertou também sobre a necessidade do controle da doença a fim de evitar complicações de saúde, como problemas nos rins, nos olhos (retinopatia) e membros inferiores (pé diabético).

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Contagem de Carboidratos possibilita uma alimentação mais rica aos diabéticos

Matemática e alimentação combinam? Sim, e são muito bem-vindas nas refeições dos diabéticos! Graças a um método conhecido como Contagem de Carboidratos, os portadores de diabetes mellitus ganharam ainda mais opções para a manutenção de uma dieta saudável, equilibrada e saborosa.

Como o próprio nome indica, a Contagem de Carboidratos é uma estratégia nutricional na qual são contabilizados os gramas de carboidratos consumidos nas refeições e lanches. O objetivo, claro, é manter a glicemia dentro dos limites.

E por que a contagem diz respeito apenas aos carboidratos? É que este nutriente tende a ter o maior efeito na taxa glicêmica. Por falar nisso, antes de prosseguirmos é bom conhecermos melhor os carboidratos.

A maior parte dos carboidratos que ingerimos vem de quatro grupos de alimentos: grupo do pão (arroz, batata, mandioca, milho, massas, biscoitos doces/salgados e cereais); grupo das frutas (todas elas); grupo do leite (e seus derivados) e grupo dos vegetais.

Em geral, o diabético tende sempre a fugir de muitos dos alimentos citados acima, já que vários deles são sinônimos de açúcares. Porém, quando você aplica a Contagem de Carboidratos, passa a contar com uma maior variedade de alimentos e a controlar sua glicemia com mais precisão.

A contagem pode ser utilizada por qualquer pessoa com diabetes, e é muito útil e até indispensável para os que aplicam múltiplas doses de insulina. Afinal, as dosagens podem ser ajustadas baseadas no que cada pessoa consome durante a refeição.

Condições

Antes de aplicar a Contagem de Carboidratos na sua dieta, é preciso atenção para algumas condições indispensáveis: ter o acompanhamento de um endocrinologista e de um nutricionista com experiência no diabetes e na contagem; anotar com disciplina todos os alimentos consumidos e suas porções para verificar a quantidade de carboidrato que está sendo ingerida; passar a medir a glicemia mais vezes e em diferentes horários para saber a resposta individual dos alimentos; ter motivação para adotar e se acostumar com o método.

Só com essas medidas será possível balancear corretamente sua alimentação com a manutenção de uma taxa glicêmica correta.

Ah, e não se esqueça: a Contagem de Carboidratos não é um remédio que vai permitir que você passe a comer massas e doces sem consequências! É preciso manter uma dieta rica em nutrientes, sem deixar nenhuma família de alimentos fora do prato.

Ficou curioso para saber como funciona a contagem? Veja um exemplo:

2 fatias de pão de forma: 24g de carboidrato
1 colher de chá de margarina light: 0 carboidrato
1 copo de iogurte light: 15g de carboidrato
1 banana pequena: 15g de carboidrato
Total: 54g de carboidrato

Em geral, para cada 15g de carboidrato, recomenda-se 1 UI (unidade de insulina). Mas essa proporção não é a mesma para todos, pois algumas pessoas necessitam de doses maiores do hormônio.

A quantidade de carboidratos que pode ser consumida diariamente também varia de pessoa para pessoa, bem como a sua distribuição ao longo do dia. O nutricionista que o acompanha definirá a quantidade de carboidratos das refeições e lanches com base em informações como: idade, peso/altura, quando e quanto realiza atividade física; medicamentos para tratar o diabetes e metas de peso, entre outros.

Maioria da população desconhece os benefícios de hábitos saudáveis no combate ao diabetes

A campanha “Diabetes – Mude Seus Valores” já começou, com um grande e nobre objetivo em mente: conscientizar a população de que a adoção de hábitos saudáveis é medida fundamental para a prevenção e o controle do diabetes.

O lançamento da campanha, dia 22 de outubro, foi marcado também pela divulgação de uma inédita pesquisa IBOPE encomendada pela Sociedade Brasileira de Diabetes. O resultado da pesquisa mostra que a maioria das pessoas (87%) ainda acredita que apenas evitar o consumo de açúcar é suficiente para evitar o diabetes tipo 2.

Segundo a SBD, tal percepção é um antigo mito e dificulta o tratamento. “Não existem alimentos que causem diabetes. O fator mais relevante é a obesidade. Uma alimentação inadequada predispõe o desenvolvimento da doença”, explicou Luiz Turatti, vice-presidente da SBD e coordenador da campanha. “Os carboidratos são a fonte principal de energia, mas há os bons e os ruins. O açúcar refinado é considerado de absorção rápida e não é recomendado. Uma fatia de pão integral, por outro lado, não eleva a glicemia de maneira tão brusca”, disse.

Como diz o tema da campanha (Diabetes – Mude Seus Valores), o fundamental para evitar e controlar o diabetes é cuidar da alimentação, praticar atividade física e parar de fumar. O problema é que tais hábitos ainda não são reconhecidos pela população como medidas para prevenir o diabetes tipo 2. Apenas 28% dos entrevistados relacionaram atividades esportivas ao controle da doença e 72% não identificaram o tabagismo como fator de risco.

A pesquisa ouviu 1.106 pessoas, de 18 a 60 anos, em seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Recife).

Embora tais mudanças de hábitos ainda sejam desconhecidas no tratamento da doença, os entrevistados reconhecem a gravidade do diabetes. A maioria (93%) declarou saber que a doença pode levar à morte e 70% disseram que a doença não tem cura. As formas de tratamento mais citadas foram dieta alimentar (65%), uso de medicamentos (53%) e de insulina (45%).

“Pesquisas mostram que a mudança de estilo de vida para pessoas com tendência ou com pré-diabetes é o que mais contribui para que não haja progressão da doença”, destaca o presidente da SBD, Balduino Tschiedel.
Entre as consequências mais comuns da doença, a amputação foi relatada por 91% dos entrevistados. Em seguida, aparecem a cegueira (89%) e problemas de circulação (79%). “Essa é a principal causa de novos casos de cegueira em pessoas com 20 a 74 anos. E pelo menos 50% das amputações de membros inferiores são resultado da doença”, informou Tschiedel. O diabetes também, aumenta de duas a quatro vezes o risco de um acidente vascular cerebral (AVC).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, entre 2000 e 2010, o transtorno matou mais de 470 mil pessoas. Atualmente, são mais de 13,4 milhões de pessoas com diabetes do tipo 2, especialmente pessoas obesas acima de 40 anos. Nesse tipo de diabetes, que corresponde a 90% dos casos, há insulina, porém a ação é dificultada pela obesidade.
Pessoas com histórico familiar de diabetes, que tenham uma vida sedentária, que já apresentem sobrepeso ou obesidade e mulheres que tenham tido diabetes na gestação fazem parte do grupo de risco. A doença costumar apresentar poucos sintomas, por isso muitos portadores desconhecem essa condição. Entre os sintomas mais comuns estão urinar excessivamente, muita sede, aumento do apetite, perda de peso, cansaço, vista embaçada e infecções frequentes.

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Aplicativos auxiliam diabéticos na manutenção de uma dieta saudável

O cuidado com a nutrição entre os portadores de diabetes é fundamental e, por isso, deve ter como foco o preparo de pratos individualizados e práticos. O plano alimentar do diabético deve se concentrar nas necessidades nutricionais e no estilo de vida a fim de alcançar bons resultados clínicos e metabólicos.

Neste sentido, aliar as orientações do nutricionista ao uso de aplicativos de nutrição disponíveis para tablets, Iphones e androids é uma medida que pode ajudar na continuidade do plano nutricional.

Tais aplicativos permitem, por exemplo:

– acessar um banco de dados de grupos e tabelas nutricionais, auxiliando na substituição de alimentos;

– auxílio na contagem de carboidratos;

– simular as refeições antes do consumo para orientar as decisões;

– incluir informações sobre novos alimentos fornecidos pelo nutricionista;

– alertar para os horários das refeições;

– envio dos registros para avaliação do profissional durante a consulta de nutrição.

No mundo atual, repleto de atividades e “correria”, o uso de aplicativos com foco na nutrição tem sido cada vez mais recomendado. Um dos pontos positivos do uso desta tecnologia, citado por profissionais, tem sido o estímulo contínuo proporcionado pela ferramenta junto ao paciente.

Alguns aplicativos bastante utilizados são: Dieta e Saúde, Avanutri, Nutrabem e Tecnonutri. Porém, converse com seu médico e/ou nutricionista a fim de avaliar a utilização de tal ferramenta, assim como a que melhor se encaixa com o seu perfil.

E tenha em mente que tais aplicativos jamais devem substituir o contato direto com os profissionais da saúde. Eles devem ser encarados como ferramentas que facilitam e estimulam a manutenção da dieta saudável.

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Saiba como agir quando ocorre a hipoglicemia

Quando a taxa de glicose no sangue fica muito baixa, seja por conta de doses elevadas de insulina e/ou remédios, seja por alimentação inadequada ou exercícios físicos em excesso, ocorre a crise de hipoglicemia.

Os sintomas são muito claros e facilmente reconhecidos por portadores de diabetes: fome, tremores, suor, sensação de fraqueza, confusão mental, palpitação do coração… Muitas vezes, a simples ingestão de um alimento com açúcar resolve a crise.

Porém, há ocasiões que exigem cuidados, já que a hipoglicemia pode fazer com que a pessoa perca os sentidos e que o quadro se agrave.

Se a pessoa estiver consciente e pedir auxílio, você pode oferecer uma colher de sopa rasa de açúcar com água, um copo pequeno de refrigerante não dietético ou de suco de laranja e até mesmo três balas de caramelo.

Caso a pessoa perca os sentidos ou mesmo fique zonza, é desaconselhável oferecer alimentos por conta do risco de sólidos irem para o pulmão. Nestes casos, é importante injetar o glucagon, um hormônio de ação oposta ao da insulina (ou seja, que aumenta o açúcar no sangue).

Recomenda-se que todo diabético possua sempre por perto uma ampola do glucagon. No entanto, caso a pessoa não possua o hormônio, pode-se oferecer com cuidado um pouco de açúcar na mucosa das bochechas.

Para evitar a hipoglicemia, não deixe de fazer o monitoramento constante do nível de glicose no sangue. O problema começa a ocorrer quando a glicemia fica abaixo de 60mg/dl.

À noite, antes de deitar, uma boa medida é fazer um lanche para evitar a hipoglicemia noturna. Pão integral com presunto e queijo é uma sugestão interessante por conter carboidratos e proteínas.

Também é importante evitar exercícios físicos vigorosos sem acompanhamento médico, e o consumo de bebidas alcóolicas.