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Diagnóstico

O diagnóstico do diabetes é bastante simples e é obtido por meio de exames práticos e de rápido resultado. Basta procurar um médico de sua confiança ou uma unidade de saúde para que seja medida a taxa de glicose no sangue.

É importante lembrar que, além de diabetes, os exames também detectam o pré-diabetes – termo utilizado para denominar os pacientes com risco potencial de desenvolver a doença.

Em geral, os exames e testes diagnosticam a presença de diabetes quando a taxa de glicose no sangue em jejum está igual ou superior a 126mg/dl (miligramas por decilitros). Se o índice estiver entre 100mg/dl e 125mg/dl, há a presença de pré-diabetes. Mas é importante lembrar que apenas um médico pode apontar tal diagnóstico com precisão e que apenas um exame pode não ser conclusivo.

Como é fundamental descobrir o diabetes o quanto antes e muitos sintomas demoram para ser percebidos, as pessoas com as seguintes características devem fazer os exames preventivamente:

– Estar acima dos 45 anos de idade;

– Estar acima do peso;

– Mulheres com histórico de diabetes gestacional ou dado à luz uma criança com mais de 4kg;

– Estar com altos níveis de colesterol e triglicérides, assim como apresentar hipertensão arterial (pressão alta);

As mulheres também devem fazer os testes para verificar a presença de diabetes gestacional, em especial entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez.

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O que é diabetes

O Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose (açúcar presente no sangue) que   interfere na maneira como o organismo transforma a glicose em energia para ser aproveitada pelo corpo. A doença é causada pela falta ou dificuldade na ação insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas e que tem como função justamente quebrar as moléculas de glicose a fim de que sejam aproveitadas por todas as células do organismo.

A grande maioria dos alimentos que ingerimos é quebrado em partículas de glicose, que é o principal combustível para o corpo. A ausência (total ou parcial) da insulina interfere na queima e na transformação do açúcar em outras substâncias, como proteínas ou gorduras.

Após a digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea onde é utilizada pelas células para o crescimento e a produção de energia. A insulina é fundamental nessa transformação e o pâncreas produz este hormônio na quantidade exata para promover a transformação da glicose.

Entre os diabéticos, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou as células não respondem da forma esperada à insulina gerada. Deste modo, o corpo perde sua principal fonte de combustível.

Existem três tipos de diabetes. Conheça todos eles.

Diabetes tipo 1 – Antigamente conhecido como diabetes insulino-dependente,. Nos portadores deste tipo de diabetes, o pâncreas não produz insulina o suficiente, pois as células sofrem a chamada destruição autoimune. Estes indivíduos precisam de injeções diárias de insulina a fim de manterem a glicose em níveis normais. Portanto, há risco de vida se as doses de insulina não forem aplicadas diariamente.

Embora possa ocorrer em qualquer idade, o diabetes tipo 1 é mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens.

Diabetes tipo 2 – Corresponde a 90% dos casos da doença. Os casos mais frequentes ocorrem entre pessoas obesas com mais de 40 anos. Porém, também está se tornando comum entre os jovens devido aos maus hábitos alimentares, o sedentarismo e o estresse.

No tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas sua ação é prejudicada principalmente pela obesidade. É o que se define como resistência insulínica, uma das causas da hiperglicemia. Além disso, muitas vezes a pessoa não apresenta sintomas e permanece por muitos anos sem diagnóstico ou tratamento, o que pode favorecer o surgimento de problemas no coração e no cérebro.

Diabetes gestacional – Este tipo de diabetes ocorre quando a taxa de glicose no sangue fica elevada durante a gravidez. Embora normalmente a glicose no sangue volte aos padrões normais após o parto, mulheres que apresentam diabetes gestacional têm maior risco de desenvolverem diabetes tipo 2.

Sintomas

Calcula-se que até metade dos portadores de diabetes tipo 2 desconheçam serem vítimas da doença. Portanto, é importante estar atento a alguns sintomas e procurar um médico ou posto de saúde para fazer o exame.