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Programa ‘Bem Estar’ tira dúvidas sobre o diabetes e cita o perigo da gordura abdominal

O programa “Bem Estar”, da Rede Globo, dedicou na última segunda-feira toda sua edição ao tema diabetes. Com a participação de endocrinologistas renomados, o programa abordou vários aspectos da doença que também vem sendo alertados pela campanha “Diabetes: Mude Seus Valores”.

A necessidade de uma reeducação alimentar (a maneira como você se relaciona com as refeições), da adoção de exercícios  físicos e a atenção ao diagnóstico precoce foram temas muito abordados no “Bem Estar”. O programa deixou claro também que é um mito acreditar que apenas o grande consumo de açúcar causa o diabetes. O importante para evitar a doença é evitar o ganho de peso, a vida sedentária e ficar atento a fatores como genética (parentes próximos diabéticos).

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Dentro destas abordagens, ficou claro que o ganho de gordura abdominal é um dos grandes fatores de risco para o surgimento do diabetes tipo 2. “Ganhar peso, em especial nesta área abdominal, pode levar ao diabetes”, afirmou o doutor Alfredo Halpern.

Por falar na campanha “Diabetes: Mude Seus Valores”, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o programa mostrou também uma importante ação do projeto: a presença de artistas-esportistas nas ruas alertando a população sobre a necessidade de atividades físicas.

Com o auxílio de uma fita métrica, voluntários mediram a circunferência abdominal e foram informados se estão ou não em grupos de risco. Vale lembrar que, independentemente de qualquer condição física ou genética, todas as pessoas a partir dos 40 anos devem fazer exames periódicos para se prevenir do diabetes.

Bastante amplo e abrangente, o programa alertou também sobre a necessidade do controle da doença a fim de evitar complicações de saúde, como problemas nos rins, nos olhos (retinopatia) e membros inferiores (pé diabético).

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14 de novembro: o mundo unido no combate ao diabetes! Conheça nossas ações

Hoje, 14 de novembro, é Dia Mundial do Diabetes. Dia de todos, governos e população, se conscientizarem da importância de combater esta doença, que atinge mais de 371 milhões de pessoas no mundo todo e que, infelizmente, passa por uma tendência de crescimento. No Brasil, já são mais de 13,4 milhões de diabéticos.

Ciente de tal responsabilidade, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) organizou uma série de ações para não deixar o dia passar em branco. Por falar em branco, vale lembrar que a cor do movimento de combate ao diabetes é o azul.

Por conta disso, diversos pontos turísticos do Rio de Janeiro adotarão neste dia 14 uma iluminação azul. A começar pelo Cristo Redentor, passando também pelo estádio do Maracanã.

A principal ação na Cidade Maravilhosa vai ocorrer em outro conhecido ponto turístico da cidade: o Pão de Açúcar. Neste dia 14, o local vai passar a se chamar excepcionalmente “Pão Sem Açúcar”. No local, haverá campanha de conscientização sobre o diagnóstico precoce da doença, e os visitantes serão convidados a medir a taxa de glicemia.

Já à noite, no Maracanã iluminado de azul, a equipe do Fluminense vai entrar em campo para o jogo contra o Náutico exibindo uma faixa alusiva ao Dia Mundial do Diabetes.

O Dia Mundial do Diabetes, comemorado sempre em 14 de novembro, existe desde 1991 e foi criada pela Federação Internacional de Diabetes (IDF). Em 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou resolução considerando o diabetes um problema de saúde pública mundial. A ONU conclama todos os países a divulgarem este dia como data de alerta pelo crescimento da doença.

A campanha “Diabetes: Mude Seus Valores”, também da SBD, se mantém firme no alerta à população de que a adoção de um dieta equilibrada e saudável, o abandono do tabagismo e a prática de exercícios físicos regulares são fundamentais no combate ao diabetes.

Maioria da população desconhece os benefícios de hábitos saudáveis no combate ao diabetes

A campanha “Diabetes – Mude Seus Valores” já começou, com um grande e nobre objetivo em mente: conscientizar a população de que a adoção de hábitos saudáveis é medida fundamental para a prevenção e o controle do diabetes.

O lançamento da campanha, dia 22 de outubro, foi marcado também pela divulgação de uma inédita pesquisa IBOPE encomendada pela Sociedade Brasileira de Diabetes. O resultado da pesquisa mostra que a maioria das pessoas (87%) ainda acredita que apenas evitar o consumo de açúcar é suficiente para evitar o diabetes tipo 2.

Segundo a SBD, tal percepção é um antigo mito e dificulta o tratamento. “Não existem alimentos que causem diabetes. O fator mais relevante é a obesidade. Uma alimentação inadequada predispõe o desenvolvimento da doença”, explicou Luiz Turatti, vice-presidente da SBD e coordenador da campanha. “Os carboidratos são a fonte principal de energia, mas há os bons e os ruins. O açúcar refinado é considerado de absorção rápida e não é recomendado. Uma fatia de pão integral, por outro lado, não eleva a glicemia de maneira tão brusca”, disse.

Como diz o tema da campanha (Diabetes – Mude Seus Valores), o fundamental para evitar e controlar o diabetes é cuidar da alimentação, praticar atividade física e parar de fumar. O problema é que tais hábitos ainda não são reconhecidos pela população como medidas para prevenir o diabetes tipo 2. Apenas 28% dos entrevistados relacionaram atividades esportivas ao controle da doença e 72% não identificaram o tabagismo como fator de risco.

A pesquisa ouviu 1.106 pessoas, de 18 a 60 anos, em seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Recife).

Embora tais mudanças de hábitos ainda sejam desconhecidas no tratamento da doença, os entrevistados reconhecem a gravidade do diabetes. A maioria (93%) declarou saber que a doença pode levar à morte e 70% disseram que a doença não tem cura. As formas de tratamento mais citadas foram dieta alimentar (65%), uso de medicamentos (53%) e de insulina (45%).

“Pesquisas mostram que a mudança de estilo de vida para pessoas com tendência ou com pré-diabetes é o que mais contribui para que não haja progressão da doença”, destaca o presidente da SBD, Balduino Tschiedel.
Entre as consequências mais comuns da doença, a amputação foi relatada por 91% dos entrevistados. Em seguida, aparecem a cegueira (89%) e problemas de circulação (79%). “Essa é a principal causa de novos casos de cegueira em pessoas com 20 a 74 anos. E pelo menos 50% das amputações de membros inferiores são resultado da doença”, informou Tschiedel. O diabetes também, aumenta de duas a quatro vezes o risco de um acidente vascular cerebral (AVC).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, entre 2000 e 2010, o transtorno matou mais de 470 mil pessoas. Atualmente, são mais de 13,4 milhões de pessoas com diabetes do tipo 2, especialmente pessoas obesas acima de 40 anos. Nesse tipo de diabetes, que corresponde a 90% dos casos, há insulina, porém a ação é dificultada pela obesidade.
Pessoas com histórico familiar de diabetes, que tenham uma vida sedentária, que já apresentem sobrepeso ou obesidade e mulheres que tenham tido diabetes na gestação fazem parte do grupo de risco. A doença costumar apresentar poucos sintomas, por isso muitos portadores desconhecem essa condição. Entre os sintomas mais comuns estão urinar excessivamente, muita sede, aumento do apetite, perda de peso, cansaço, vista embaçada e infecções frequentes.