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Aplicação da insulina faz parte do cotidiano, mas exige alguns cuidados

A aplicação correta da insulina é fundamental para o bom controle do diabetes tipo 1 e alguns grupos do diabetes tipo 2. Por se tratar de uma aplicação subcutânea, de início tal necessidade assusta os diabéticos. O mesmo vale para os pais de crianças que passam a necessitar de tais aplicações diariamente.

Porém, a orientação do médico e a prática diária logo transformam a dificuldade inicial em mais um ato cotidiano e descomplicado. Isso sem falar que existem no mercado diversos modelos de seringas, canetas (e respectivas agulhas) capazes de se ajustar melhor ao tipo físico de cada paciente.

O importante é que a aplicação seja subcutânea (camada abaixo da pele). Nesta região ocorre da melhor maneira a absorção da insulina pelo organismo. Aplicações musculares, além de doloridas, fazem com que a insulina seja absorvida muito rapidamente – o que pode levar à hipoglicemia. Já se a aplicação ocorrer na epiderme (camada superior da pele), a absorção da insulina vai ser mais lenta, o que pode causar uma hiperglicemia.

Para garantir que a aplicação ocorra na área subcutânea, é fundamental escolher corretamente o tamanho da agulha e cuidar para que a seringa ou a caneta esteja em um ângulo correto. O tamanho da agulha costuma ser determinado pelo tipo físico do paciente, e o médico pode ajudá-lo nesta questão.

Em geral, são quatro as regiões do corpo mais indicadas para a aplicação de insulina: abdômen, parte traseira superior dos braços, nádegas e parte exterior das coxas.

Antes das aplicações, lave as mãos e passe álcool 70% no local da injeção. É muito importante também fazer um rodízio entre os locais de aplicação para evitar a formação de caroços ou depósitos de gordura. Essas lesões, além de doloridas, afetam a absorção correta da insulina.

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