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Corridas de rua e até maratonas estão abertas aos diabéticos. Basta tomar os devidos cuidados

São cada vez mais numerosos os relatos de corredores de rua, e até maratonistas, que possuem diabetes tipo 1 ou 2. A adoção do esporte os ajuda não apenas a controlar a doença, como também a conhecer melhor o próprio corpo e suas necessidades em diferentes momentos.

O diabético que gosta de correr deve, em primeiro lugar, consultar o médico a fim de obter orientação quantos aos cuidados com a glicemia. Um nutricionista e um educador físico também são bem-vindos, uma vez que vão saber dosar a alimentação e o exercício em dias de treinos e provas.

Os esportistas mais experientes relatam que têm sempre à mão doses de insulina, carboidrato em gel e o aparelho para medir a taxa de glicemia. Por falar nisso, a medição deve ser feita antes, durante e depois das provas.

Com o tempo à medida que o corpo vai se acostumando com a rotina de treinos, a alimentação, hidratação e necessidade de reposição de insulina e glicose vão se ajustando. Quanto à alimentação, frutas e carboidratos complexos são os mais indicados.

São grandes as ofertas de corridas de rua, em especial as de revezamento, que possuem distâncias menores e que, portanto, são ótimas para o início desta nova atividade. Algumas destas provas, inclusive, têm grupos de diabéticos constantes e fiéis.

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Saiba como prevenir o Pé Diabético

Problemas na circulação sanguínea nos membros inferiores podem fazer surgir sérias alterações conhecidas como Pé Diabético. Tais problemas ocorrem por conta de diabetes mal controlada, em especial após o indivíduo passar muitos anos com a taxa de glicose alterada.

O Pé Diabético se caracteriza pelo surgimento de neuropatia periférica (quando os nervos não funcionam normalmente e ficam dormentes), úlceras, infecções, isquemia ou trombose. Por isso, quando não tratado, o Pé Diabético pode levar à amputação. A atenção deve ser redobrada entre os diabéticos com mais de 60 anos de idade.

Para se prevenir quanto ao surgimento do Pé Diabético, é preciso tomar algumas medidas práticas e procurar o médico tão logo surja algum sintoma.

– Manter os níveis de glicemia bem controlados e o acompanhamento médico constante (o médico deve examinar sempre os pés de portadores de diabetes tipo 1 e 2);

– Prestar atenção ao surgimento de sintomas como formigamento ou dormência nos pés, sensação de agulhadas ou de queimação, perda de sensibilidade ou fraqueza nas pernas. É comum que tais sintomas apareçam à noite;

– Examinar os pés diariamente em local bem iluminado a fim de identificar mudanças na coloração da pele, o surgimento de frieiras, calos, escamações ou feridas. Se for difícil visualizar o pé inteiro, utilize um espelho ou peça ajuda;

– Manter os pés sempre limpos, utilizando água morna (água quente pode causar queimaduras) e secá-los bem, com toalha macia;

– Cortar as unhas com cuidado e utilizar instrumentos adequados, não retirando a cutícula. Evitar pedicures, a menos que seja uma pessoa acostumada aos cuidados com diabéticos. Se houver calos, conversar com o médico antes de retirá-los;

– Usar meias de algodão ou de lã, sem costuras. Evitar tecidos sintéticos;

– Usar calçados confortáveis e firmes, de preferência fechados. As mulheres devem evitar sapatos muito apertados e utilizar saltos baixos e quadrados. Em passeios como praia ou piscina, manter os pés protegidos.

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Saiba como agir quando ocorre a hipoglicemia

Quando a taxa de glicose no sangue fica muito baixa, seja por conta de doses elevadas de insulina e/ou remédios, seja por alimentação inadequada ou exercícios físicos em excesso, ocorre a crise de hipoglicemia.

Os sintomas são muito claros e facilmente reconhecidos por portadores de diabetes: fome, tremores, suor, sensação de fraqueza, confusão mental, palpitação do coração… Muitas vezes, a simples ingestão de um alimento com açúcar resolve a crise.

Porém, há ocasiões que exigem cuidados, já que a hipoglicemia pode fazer com que a pessoa perca os sentidos e que o quadro se agrave.

Se a pessoa estiver consciente e pedir auxílio, você pode oferecer uma colher de sopa rasa de açúcar com água, um copo pequeno de refrigerante não dietético ou de suco de laranja e até mesmo três balas de caramelo.

Caso a pessoa perca os sentidos ou mesmo fique zonza, é desaconselhável oferecer alimentos por conta do risco de sólidos irem para o pulmão. Nestes casos, é importante injetar o glucagon, um hormônio de ação oposta ao da insulina (ou seja, que aumenta o açúcar no sangue).

Recomenda-se que todo diabético possua sempre por perto uma ampola do glucagon. No entanto, caso a pessoa não possua o hormônio, pode-se oferecer com cuidado um pouco de açúcar na mucosa das bochechas.

Para evitar a hipoglicemia, não deixe de fazer o monitoramento constante do nível de glicose no sangue. O problema começa a ocorrer quando a glicemia fica abaixo de 60mg/dl.

À noite, antes de deitar, uma boa medida é fazer um lanche para evitar a hipoglicemia noturna. Pão integral com presunto e queijo é uma sugestão interessante por conter carboidratos e proteínas.

Também é importante evitar exercícios físicos vigorosos sem acompanhamento médico, e o consumo de bebidas alcóolicas.

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Confira dicas de atividades físicas que auxiliam no controle de diabetes

Sabe-se que praticar exercícios físicos regularmente é fundamental para o controle de diabetes e de outras condições associadas, como a obesidade e a hipertensão. E o mais importante é que muitas dessas atividades podem ocorrer em meio às tarefas diárias. Por exemplo: subir escadas, cuidar do jardim, caminhar até o trabalho ou mesmo dançar são exemplos de atividades físicas que trazem benefícios ao organismo.

O importante é adotar uma rotina. Para garantir melhorias, as atividades físicas devem ser realizadas por 40 a 60 minutos, de três a quatro vezes por semana.

Já a prática esportiva moderada é de fato ainda mais recomendada. Andar rapidamente, pedalar, nadar ou fazer hidroginástica são boas sugestões.

Mas, atenção. Antes de adotar a prática esportiva, é fundamental consultar o médico que acompanha o tratamento de diabetes. E, se você tiver mais de 40 anos, for hipertenso ou obeso, também deve consultar um cardiologista antes de começar a se exercitar.

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Brasil é o quarto país com maior número de portadores de diabetes no mundo

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, o Brasil possui 13,4 milhões de portadores de diabetes entre os 20 e os 79 anos de idade. Isso faz do país o quarto do mundo com maior prevalência da doença. Os dados fazem parte da mais recente edição do Atlas da entidade, divulgado no final de 2012.

Ainda segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes, no mundo todo são quase 400 milhões de pessoas com a doença na mesma faixa etária e a tendência é de crescimento. Infelizmente, segundo os dados divulgados, 50% dessas pessoas desconhecem tal condição, o que inviabiliza o tratamento precoce.

O país com maior número de portadores de diabetes é a China, com 92,3 milhões, seguida por Índia (63 milhões) e Estados Unidos (24,1 milhões).

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Escola deve estar preparada para receber crianças e jovens portadores de diabetes

Pais de crianças ou adolescentes portadores de diabetes precisam de amparo da escola para ficar tranquilos enquanto o filho frequenta as aulas. A medição da taxa de glicose, a reposição alimentar adequada ou a aplicação de insulina muitas vezes precisam ocorrer no ambiente escolar.

Infelizmente, como não existe uma regulamentação que exige tais cuidados da escola para com alunos diabéticos, há relatos de estabelecimentos que se esquivam de tal responsabilidade e até mesmo evitam aceitar matrículas de crianças e jovens com diabetes. Medida essa que fere o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Já quanto às escolas que aceitam alunos diabéticos, muitas vezes a dificuldade se dá pela falta de um local adequado para os cuidados especiais (medição da glicose e aplicação da insulina) e/ou de profissionais treinados e capacitados para oferecer orientação à criança ou jovem.

De acordo com dados do projeto DAWN Youth no Brasil, pais de quatro em cada dez jovens relatam que a diabetes impactou o rendimento escolar dos filhos. Por conta da doença, estes jovens faltam às aulas em média uma vez a mais por mês do que o restante dos alunos. Já 10% dos estudantes relatam já ter sentido algum tipo de discriminação no ambiente escolar.

Pensando em melhorar tal situação, a Sociedade Brasileira de Diabetes criou o site Colega Diabético, com informações e dicas sobre tal condição.
(http://www.diabetesnasescolas.org.br/ )

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Tratamentos

Embora não exista cura comprovada para o diabetes, é possível levar uma vida normal e manter os sintomas sob controle adotando medidas simples.

Os pacientes de diabetes 1 e 2 devem seguir hábitos saudáveis, tais como uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos.

A atividade física regular é muito importante para manter a taxa de açúcar no sangue controlada e evitar o ganho de peso. Porém, é preciso tomar cuidado, em especial, entre os pacientes de diabetes tipo 1. Isso porque pessoas deste grupo podem apresentar níveis de glicemia muito baixos (hipoglicemia), condição na qual devem evitar exercícios muito intensos. O mesmo vale para quando o nível de glicemia está muito elevado.

O ideal, portanto, é combinar com o médico a frequência e as condições ideais para a prática de esportes, privilegiando sempre exercícios mais leves.

A alimentação deve ser balanceada e saudável, a fim de promover o equilíbrio do metabolismo. Os carboidratos simples (açúcares) podem ser utilizados com muito cuidado. Já os carboidratos complexos (massas e pães, de preferência integrais) devem compor as refeições ao lado de proteínas (carnes pouco gordurosas) e muitas fibras (frutas, legumes e verduras).

Frituras e bebidas alcóolicas não são recomendadas, em particular, entre os pacientes obesos.

Além dos cuidados citados acima, há ainda a necessidade de medicação e/ou reposição de insulina. Todos os pacientes de diabetes tipo 1 (mas nem todos de diabetes tipo 2) necessitam de doses diárias deste hormônio.

Existem diversos tipos de insulina, assim como diferentes maneiras de aplicação no corpo. O médico irá orientar o paciente como escolher o tipo mais adequado.

É fundamental acompanhar de perto o nível de glicose na corrente sanguínea. Para isso são utilizados aparelhos de fácil manuseio, conhecidos como glicosímetros. A ajuda do especialista é crucial para orientar o paciente na montagem de um cronograma de testes a fim de manter as taxas sob controle.

Já para os portadores de diabetes tipo 2 existem várias classes de medicamentos. É fundamental definir o melhor tratamento ao lado de um médico, pois os medicamentos possuem diferentes modos de ação no  organismo, assim como, podem causar diferentes efeitos colaterais.

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Causas do Diabetes

O diabetes tipo 1 ocorre quando o pâncreas não produz a quantidade suficiente de insulina. Isso acontece porque o sistema de defesa do próprio corpo “se confunde” e ataca as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção deste importante hormônio, como se fossem “invasores”, tais como vírus e bactérias. Com isso, o pâncreas não consegue fornecer a insulina que o organismo necessita.

Ou seja, este tipo de diabetes (mais comum entre crianças, adolescentes e adultos jovens) é caracterizado como uma doença autoimune.

O surgimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer por herança genética em conjunto com fatores ambientais, tais como uma infecção viral. Já nos casos de diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina, porém não ocorre no nível adequado para a quantidade de alimento ingerido ou o organismo passa a não utilizar mais a insulina da maneira correta. Nos dois casos, a consequência é o aumento de glicose na corrente sanguínea.

Entre os portadores de diabetes tipo 2, as células de gordura (adipócitos) dos músculos (miócitos) e do fígado (hepatócitos) não respondem corretamente à insulina, o que causa diversos desequilíbrios no organismo.

Embora a hereditariedade colabore para o surgimento de diabetes tipo 2, o envelhecimento, maus hábitos alimentares, obesidade e sedentarismo também contribuem para o surgimento da doença.

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O que é diabetes

O Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose (açúcar presente no sangue) que   interfere na maneira como o organismo transforma a glicose em energia para ser aproveitada pelo corpo. A doença é causada pela falta ou dificuldade na ação insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas e que tem como função justamente quebrar as moléculas de glicose a fim de que sejam aproveitadas por todas as células do organismo.

A grande maioria dos alimentos que ingerimos é quebrado em partículas de glicose, que é o principal combustível para o corpo. A ausência (total ou parcial) da insulina interfere na queima e na transformação do açúcar em outras substâncias, como proteínas ou gorduras.

Após a digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea onde é utilizada pelas células para o crescimento e a produção de energia. A insulina é fundamental nessa transformação e o pâncreas produz este hormônio na quantidade exata para promover a transformação da glicose.

Entre os diabéticos, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou as células não respondem da forma esperada à insulina gerada. Deste modo, o corpo perde sua principal fonte de combustível.

Existem três tipos de diabetes. Conheça todos eles.

Diabetes tipo 1 – Antigamente conhecido como diabetes insulino-dependente,. Nos portadores deste tipo de diabetes, o pâncreas não produz insulina o suficiente, pois as células sofrem a chamada destruição autoimune. Estes indivíduos precisam de injeções diárias de insulina a fim de manterem a glicose em níveis normais. Portanto, há risco de vida se as doses de insulina não forem aplicadas diariamente.

Embora possa ocorrer em qualquer idade, o diabetes tipo 1 é mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens.

Diabetes tipo 2 – Corresponde a 90% dos casos da doença. Os casos mais frequentes ocorrem entre pessoas obesas com mais de 40 anos. Porém, também está se tornando comum entre os jovens devido aos maus hábitos alimentares, o sedentarismo e o estresse.

No tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas sua ação é prejudicada principalmente pela obesidade. É o que se define como resistência insulínica, uma das causas da hiperglicemia. Além disso, muitas vezes a pessoa não apresenta sintomas e permanece por muitos anos sem diagnóstico ou tratamento, o que pode favorecer o surgimento de problemas no coração e no cérebro.

Diabetes gestacional – Este tipo de diabetes ocorre quando a taxa de glicose no sangue fica elevada durante a gravidez. Embora normalmente a glicose no sangue volte aos padrões normais após o parto, mulheres que apresentam diabetes gestacional têm maior risco de desenvolverem diabetes tipo 2.

Sintomas

Calcula-se que até metade dos portadores de diabetes tipo 2 desconheçam serem vítimas da doença. Portanto, é importante estar atento a alguns sintomas e procurar um médico ou posto de saúde para fazer o exame.