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Contagem de Carboidratos possibilita uma alimentação mais rica aos diabéticos

Matemática e alimentação combinam? Sim, e são muito bem-vindas nas refeições dos diabéticos! Graças a um método conhecido como Contagem de Carboidratos, os portadores de diabetes mellitus ganharam ainda mais opções para a manutenção de uma dieta saudável, equilibrada e saborosa.

Como o próprio nome indica, a Contagem de Carboidratos é uma estratégia nutricional na qual são contabilizados os gramas de carboidratos consumidos nas refeições e lanches. O objetivo, claro, é manter a glicemia dentro dos limites.

E por que a contagem diz respeito apenas aos carboidratos? É que este nutriente tende a ter o maior efeito na taxa glicêmica. Por falar nisso, antes de prosseguirmos é bom conhecermos melhor os carboidratos.

A maior parte dos carboidratos que ingerimos vem de quatro grupos de alimentos: grupo do pão (arroz, batata, mandioca, milho, massas, biscoitos doces/salgados e cereais); grupo das frutas (todas elas); grupo do leite (e seus derivados) e grupo dos vegetais.

Em geral, o diabético tende sempre a fugir de muitos dos alimentos citados acima, já que vários deles são sinônimos de açúcares. Porém, quando você aplica a Contagem de Carboidratos, passa a contar com uma maior variedade de alimentos e a controlar sua glicemia com mais precisão.

A contagem pode ser utilizada por qualquer pessoa com diabetes, e é muito útil e até indispensável para os que aplicam múltiplas doses de insulina. Afinal, as dosagens podem ser ajustadas baseadas no que cada pessoa consome durante a refeição.

Condições

Antes de aplicar a Contagem de Carboidratos na sua dieta, é preciso atenção para algumas condições indispensáveis: ter o acompanhamento de um endocrinologista e de um nutricionista com experiência no diabetes e na contagem; anotar com disciplina todos os alimentos consumidos e suas porções para verificar a quantidade de carboidrato que está sendo ingerida; passar a medir a glicemia mais vezes e em diferentes horários para saber a resposta individual dos alimentos; ter motivação para adotar e se acostumar com o método.

Só com essas medidas será possível balancear corretamente sua alimentação com a manutenção de uma taxa glicêmica correta.

Ah, e não se esqueça: a Contagem de Carboidratos não é um remédio que vai permitir que você passe a comer massas e doces sem consequências! É preciso manter uma dieta rica em nutrientes, sem deixar nenhuma família de alimentos fora do prato.

Ficou curioso para saber como funciona a contagem? Veja um exemplo:

2 fatias de pão de forma: 24g de carboidrato
1 colher de chá de margarina light: 0 carboidrato
1 copo de iogurte light: 15g de carboidrato
1 banana pequena: 15g de carboidrato
Total: 54g de carboidrato

Em geral, para cada 15g de carboidrato, recomenda-se 1 UI (unidade de insulina). Mas essa proporção não é a mesma para todos, pois algumas pessoas necessitam de doses maiores do hormônio.

A quantidade de carboidratos que pode ser consumida diariamente também varia de pessoa para pessoa, bem como a sua distribuição ao longo do dia. O nutricionista que o acompanha definirá a quantidade de carboidratos das refeições e lanches com base em informações como: idade, peso/altura, quando e quanto realiza atividade física; medicamentos para tratar o diabetes e metas de peso, entre outros.

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Glicosímetro é aliado do diabético, mas exige cuidados para manter a precisão

Grande aliado dos portadores de diabetes mellitus, em especial os insulino-dependentes, o glicosímetro propicia uma medição segura da taxa de glicemia ao longo do dia. Com o advento e a modernização frequente de tal aparelho, houve melhora significativa na qualidade de vida do indivíduo com diabetes.

Por meio das taxas medidas pelo glicosímetro, o paciente diabético pode acertar com segurança a dosagem de insulina a ser utilizada no dia-a-dia. Desde momentos de jejum quanto antes e depois das refeições ou na prática de atividades físicas.

Porém, é necessário atenção com algumas dicas e cuidados para que o glicosímetro não passe de aliado a vilão. A confiabilidade do fabricante, o uso correto do aparelho e de seus acessórios são imprescindíveis para evitar medidas incorretas da taxa de glicose.

Também conhecidos como “sistemas portáveis de monitorização da glicose”, os glicosímetros leem a concentração de glicose em uma amostra de sangue obtida por meio da punção dos dedos das mãos. Tal amostra é conhecida como “sangue capilar”.

O pequeno furo no dedo é feito por uma lanceta, e o sangue recolhido é depositado em uma fita reagente. Tal fita é inserida no glicosímetro, que consegue ler a taxa de glicose com bastante precisão. São toleradas pequenas variações na precisão, mas que devem respeitar especificações internacionais.

É preciso muita atenção com a qualidade das fitas reagentes. Confiabilidade do fabricante, prazo de validade e armazenamento correto são cuidados indispensáveis. A não observância de um destes fatores pode comprometer a leitura do glicosímetro e levar a medidas erradas por parte do diabético.

O paciente também deve observar cuidados importantes, como lavar bem as mãos antes de fazer a medição. Afinal, restos de alimentos ou corantes podem se misturar à fita reagente e alterar o resultado.

O uso de alguns medicamentos também pode alterar a análise do glicosímetro, por isso é interessante informar o médico quando fizer uso de outras medicações.

Infelizmente, há relatos recentes de glicosímetros cujos resultados são pouco confiáveis e ainda assim foram distribuídos à população pelo poder público. É muito importante conversar com seu médico a respeito das marcas mais confiáveis e, caso seja do seu interesse, procurar por elas nos postos de saúde.

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14 de novembro: o mundo unido no combate ao diabetes! Conheça nossas ações

Hoje, 14 de novembro, é Dia Mundial do Diabetes. Dia de todos, governos e população, se conscientizarem da importância de combater esta doença, que atinge mais de 371 milhões de pessoas no mundo todo e que, infelizmente, passa por uma tendência de crescimento. No Brasil, já são mais de 13,4 milhões de diabéticos.

Ciente de tal responsabilidade, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) organizou uma série de ações para não deixar o dia passar em branco. Por falar em branco, vale lembrar que a cor do movimento de combate ao diabetes é o azul.

Por conta disso, diversos pontos turísticos do Rio de Janeiro adotarão neste dia 14 uma iluminação azul. A começar pelo Cristo Redentor, passando também pelo estádio do Maracanã.

A principal ação na Cidade Maravilhosa vai ocorrer em outro conhecido ponto turístico da cidade: o Pão de Açúcar. Neste dia 14, o local vai passar a se chamar excepcionalmente “Pão Sem Açúcar”. No local, haverá campanha de conscientização sobre o diagnóstico precoce da doença, e os visitantes serão convidados a medir a taxa de glicemia.

Já à noite, no Maracanã iluminado de azul, a equipe do Fluminense vai entrar em campo para o jogo contra o Náutico exibindo uma faixa alusiva ao Dia Mundial do Diabetes.

O Dia Mundial do Diabetes, comemorado sempre em 14 de novembro, existe desde 1991 e foi criada pela Federação Internacional de Diabetes (IDF). Em 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou resolução considerando o diabetes um problema de saúde pública mundial. A ONU conclama todos os países a divulgarem este dia como data de alerta pelo crescimento da doença.

A campanha “Diabetes: Mude Seus Valores”, também da SBD, se mantém firme no alerta à população de que a adoção de um dieta equilibrada e saudável, o abandono do tabagismo e a prática de exercícios físicos regulares são fundamentais no combate ao diabetes.

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Aplicativos auxiliam diabéticos na manutenção de uma dieta saudável

O cuidado com a nutrição entre os portadores de diabetes é fundamental e, por isso, deve ter como foco o preparo de pratos individualizados e práticos. O plano alimentar do diabético deve se concentrar nas necessidades nutricionais e no estilo de vida a fim de alcançar bons resultados clínicos e metabólicos.

Neste sentido, aliar as orientações do nutricionista ao uso de aplicativos de nutrição disponíveis para tablets, Iphones e androids é uma medida que pode ajudar na continuidade do plano nutricional.

Tais aplicativos permitem, por exemplo:

– acessar um banco de dados de grupos e tabelas nutricionais, auxiliando na substituição de alimentos;

– auxílio na contagem de carboidratos;

– simular as refeições antes do consumo para orientar as decisões;

– incluir informações sobre novos alimentos fornecidos pelo nutricionista;

– alertar para os horários das refeições;

– envio dos registros para avaliação do profissional durante a consulta de nutrição.

No mundo atual, repleto de atividades e “correria”, o uso de aplicativos com foco na nutrição tem sido cada vez mais recomendado. Um dos pontos positivos do uso desta tecnologia, citado por profissionais, tem sido o estímulo contínuo proporcionado pela ferramenta junto ao paciente.

Alguns aplicativos bastante utilizados são: Dieta e Saúde, Avanutri, Nutrabem e Tecnonutri. Porém, converse com seu médico e/ou nutricionista a fim de avaliar a utilização de tal ferramenta, assim como a que melhor se encaixa com o seu perfil.

E tenha em mente que tais aplicativos jamais devem substituir o contato direto com os profissionais da saúde. Eles devem ser encarados como ferramentas que facilitam e estimulam a manutenção da dieta saudável.

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Corridas de rua e até maratonas estão abertas aos diabéticos. Basta tomar os devidos cuidados

São cada vez mais numerosos os relatos de corredores de rua, e até maratonistas, que possuem diabetes tipo 1 ou 2. A adoção do esporte os ajuda não apenas a controlar a doença, como também a conhecer melhor o próprio corpo e suas necessidades em diferentes momentos.

O diabético que gosta de correr deve, em primeiro lugar, consultar o médico a fim de obter orientação quantos aos cuidados com a glicemia. Um nutricionista e um educador físico também são bem-vindos, uma vez que vão saber dosar a alimentação e o exercício em dias de treinos e provas.

Os esportistas mais experientes relatam que têm sempre à mão doses de insulina, carboidrato em gel e o aparelho para medir a taxa de glicemia. Por falar nisso, a medição deve ser feita antes, durante e depois das provas.

Com o tempo à medida que o corpo vai se acostumando com a rotina de treinos, a alimentação, hidratação e necessidade de reposição de insulina e glicose vão se ajustando. Quanto à alimentação, frutas e carboidratos complexos são os mais indicados.

São grandes as ofertas de corridas de rua, em especial as de revezamento, que possuem distâncias menores e que, portanto, são ótimas para o início desta nova atividade. Algumas destas provas, inclusive, têm grupos de diabéticos constantes e fiéis.

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Saiba como prevenir o Pé Diabético

Problemas na circulação sanguínea nos membros inferiores podem fazer surgir sérias alterações conhecidas como Pé Diabético. Tais problemas ocorrem por conta de diabetes mal controlada, em especial após o indivíduo passar muitos anos com a taxa de glicose alterada.

O Pé Diabético se caracteriza pelo surgimento de neuropatia periférica (quando os nervos não funcionam normalmente e ficam dormentes), úlceras, infecções, isquemia ou trombose. Por isso, quando não tratado, o Pé Diabético pode levar à amputação. A atenção deve ser redobrada entre os diabéticos com mais de 60 anos de idade.

Para se prevenir quanto ao surgimento do Pé Diabético, é preciso tomar algumas medidas práticas e procurar o médico tão logo surja algum sintoma.

– Manter os níveis de glicemia bem controlados e o acompanhamento médico constante (o médico deve examinar sempre os pés de portadores de diabetes tipo 1 e 2);

– Prestar atenção ao surgimento de sintomas como formigamento ou dormência nos pés, sensação de agulhadas ou de queimação, perda de sensibilidade ou fraqueza nas pernas. É comum que tais sintomas apareçam à noite;

– Examinar os pés diariamente em local bem iluminado a fim de identificar mudanças na coloração da pele, o surgimento de frieiras, calos, escamações ou feridas. Se for difícil visualizar o pé inteiro, utilize um espelho ou peça ajuda;

– Manter os pés sempre limpos, utilizando água morna (água quente pode causar queimaduras) e secá-los bem, com toalha macia;

– Cortar as unhas com cuidado e utilizar instrumentos adequados, não retirando a cutícula. Evitar pedicures, a menos que seja uma pessoa acostumada aos cuidados com diabéticos. Se houver calos, conversar com o médico antes de retirá-los;

– Usar meias de algodão ou de lã, sem costuras. Evitar tecidos sintéticos;

– Usar calçados confortáveis e firmes, de preferência fechados. As mulheres devem evitar sapatos muito apertados e utilizar saltos baixos e quadrados. Em passeios como praia ou piscina, manter os pés protegidos.

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Saiba como agir quando ocorre a hipoglicemia

Quando a taxa de glicose no sangue fica muito baixa, seja por conta de doses elevadas de insulina e/ou remédios, seja por alimentação inadequada ou exercícios físicos em excesso, ocorre a crise de hipoglicemia.

Os sintomas são muito claros e facilmente reconhecidos por portadores de diabetes: fome, tremores, suor, sensação de fraqueza, confusão mental, palpitação do coração… Muitas vezes, a simples ingestão de um alimento com açúcar resolve a crise.

Porém, há ocasiões que exigem cuidados, já que a hipoglicemia pode fazer com que a pessoa perca os sentidos e que o quadro se agrave.

Se a pessoa estiver consciente e pedir auxílio, você pode oferecer uma colher de sopa rasa de açúcar com água, um copo pequeno de refrigerante não dietético ou de suco de laranja e até mesmo três balas de caramelo.

Caso a pessoa perca os sentidos ou mesmo fique zonza, é desaconselhável oferecer alimentos por conta do risco de sólidos irem para o pulmão. Nestes casos, é importante injetar o glucagon, um hormônio de ação oposta ao da insulina (ou seja, que aumenta o açúcar no sangue).

Recomenda-se que todo diabético possua sempre por perto uma ampola do glucagon. No entanto, caso a pessoa não possua o hormônio, pode-se oferecer com cuidado um pouco de açúcar na mucosa das bochechas.

Para evitar a hipoglicemia, não deixe de fazer o monitoramento constante do nível de glicose no sangue. O problema começa a ocorrer quando a glicemia fica abaixo de 60mg/dl.

À noite, antes de deitar, uma boa medida é fazer um lanche para evitar a hipoglicemia noturna. Pão integral com presunto e queijo é uma sugestão interessante por conter carboidratos e proteínas.

Também é importante evitar exercícios físicos vigorosos sem acompanhamento médico, e o consumo de bebidas alcóolicas.

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Confira dicas de atividades físicas que auxiliam no controle de diabetes

Sabe-se que praticar exercícios físicos regularmente é fundamental para o controle de diabetes e de outras condições associadas, como a obesidade e a hipertensão. E o mais importante é que muitas dessas atividades podem ocorrer em meio às tarefas diárias. Por exemplo: subir escadas, cuidar do jardim, caminhar até o trabalho ou mesmo dançar são exemplos de atividades físicas que trazem benefícios ao organismo.

O importante é adotar uma rotina. Para garantir melhorias, as atividades físicas devem ser realizadas por 40 a 60 minutos, de três a quatro vezes por semana.

Já a prática esportiva moderada é de fato ainda mais recomendada. Andar rapidamente, pedalar, nadar ou fazer hidroginástica são boas sugestões.

Mas, atenção. Antes de adotar a prática esportiva, é fundamental consultar o médico que acompanha o tratamento de diabetes. E, se você tiver mais de 40 anos, for hipertenso ou obeso, também deve consultar um cardiologista antes de começar a se exercitar.